Ellittecon Contabilidade

Nome FORTE para empresas FORTES.

Como identificar (e evitar) um 'funcionário problema' com simples perguntas

Publicado em 18 de setembro de 2025

Brasil | Economia UOL

David Royce, empreendedor com larga experiência à frente de empresas de controle de pragas nos Estados Unidos, passou com o decorrer do tempo a saber identificar, já na entrevista de emprego, quais os funcionários que tendem a trazer problemas (e não soluções) para a equipe.

 

O que aconteceu

Um dos sinais é falar negativamente sobre empregadores anteriores. "Está totalmente ok ter coisas positivas e negativas", disse ao CNBC Make It. Porém, se o candidato focar muito no lado negativo, "o problema provavelmente" é essa pessoa, alerta Royce, fundador da Aptiva, terceira maior empresa de controle de pragas residencial na América do Norte.

Para reconhecer os candidatos a 'funcionário problema', Royce gosta de fazer perguntas específicas aos entrevistados. 'Como você poderia ter mudado essa situação [do emprego anterior]?', é uma delas. Ele pede ainda aos candidatos que 'contem sobre seu empregador anterior'. "O que eles poderiam ter feito para melhorar?", é outro exemplo.

David Royce diz que um dos segredos é prestar muita atenção às respostas. "Eles enfrentaram problemas com o moral? Sentiram que não tinham autonomia suficiente?". Para qualquer problema mencionado, ele pergunta: "como você poderia ter mudado essa situação?", questiona o empreendedor.

"Trata-se apenas de ouvir soluções. Eles são construtivos na forma como criticam, dando exemplos de como teriam ou poderiam ter resolvido o problema, ou apenas querem reclamar sobre isso? Se for o último caso, provavelmente trariam essa negatividade para a empresa."

David Royce

Para Royce, um dos problemas de ter esse tipo de personalidade na equipe não é apenas o fato de eles não estarem buscando formas de avançar, mas também terem potencial para prejudicar toda a equipe. "Pessoas que não estão focadas em produzir e criar um ambiente positivo podem estragar sua cultura e, potencialmente, afastar os melhores talentos", complementa Royce, que vive hoje um período sabático enquanto decide seu próximo passo profissional.

"Ao escolher quem contratar, quero garantir que alguém seja geralmente positivo e esteja buscando oportunidades ou formas de melhorar."

David Royce

Compartilhe nas redes sociais

Facebook Twitter Linkedin
Voltar para a listagem de notícias